terça-feira, 25 de outubro de 2011

Peanut

Como me explicar? As vozes me sobrepassam, julgando o fato de continuarmos atentos a nós e apenas isso, no mais profundo sentido de sermos, importa. Como pode todo esse medo da distância infra vermelha, por segundos, nos pegar no flagra? Somos dois e não importa mais se somos ou não um só, porque, sinceramente, somos eu + você e então já não me importa onde começamos ou esquecemos de introduzir a bela introdução de praxe.
Eu quero continuar existindo, seja lá para o que for, em você. Não me abandone ou pense em deixar. Somos muito mais quando somos só eu e você.
Perguntas são melhores entendidas quando não feitas, mas as respostas, ah as respostas devem ser esclarecidas, mesmo quando não há nada para se esclarecer.
Medo de perder. Medo de esquecer. Medo de não sermos mais. Pra o que der e vier. Eu, você, duo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sobrenatural

Palavras que voaram quando menos esperava. Olhares ditraídos pela multidão e somos 4. Pares que ninguém percebe a profundidade de sermos só eu, você.
Sinto meu coração acelerando como se fosse para nunca mais reduzir e há um riso nisso. Há uma expectativa. Todas cumpridas. Todas perfeitamente enlaçadas.
Longe, eu não me sinto como se já te conhecesse o suficiente. E então a proximidade, o toque, o conforto faz parecer anos luz de experiência sobrenatural.