quinta-feira, 18 de julho de 2013

Westboro e minha indignação

Nunca fiz nenhuma postagem aqui protegendo ou criticando alguma conduta, mas acho que estou no meu direito -já que o blog é meu- e também acredito que certas coisas merecem ser comentadas.

Igreja radical dos EUA comemora morte de Cory Monteith

Site em inglês sobre o mesmo assunto acima

Pois bem. Essa história de se meter na vida dos outros está mais do que ultrapassada e se achar um deus, com direito de tudo sobre todos, está ultrapassado vezes mil.

Eu fico me perguntando diariamente o que leva as pessoas a fazerem certas barbaridades, e olha que ainda estou sendo boazinha e citando apenas a ação dessas pessoas e não o pensamento, o ato de pensar em coisas ruins para os outros ou sobre os outros todo mundo faz, mas quem percebe o que está fazendo e é uma boa pessoa: se reprimi (um avanço enorme).

Desde pequena eu tive o prazer de ser educada com ensinamentos sobre amor, caridade e igualdade, e todos esses sentimentos vieram através do mesmo exemplo que, provavelmente, a Westboro Baptist Church leva à seus fiéis: Jesus.

Não estou escrevendo esse texto para tentar desvendar qual educação religiosa é mais correta, mesmo porque qualquer pessoa de bom senso e bom coração saberia dizer, mas novamente, tudo é uma questão de como as coisas são passadas.

Criticar qualquer pessoa por suas ações ou por seus sentimentos é errado. Nós fazemos, mas sabemos que não é certo. Mas qual é a fonte de ignorância que leva um grupo de pessoas que, teoricamente, deveriam aprender o mesmo que eu aprendi - (amor, caridade, igualdade) - odiar tanto outras pessoas por serem diferentes do que alguém (alguém sabe quem?) considera normal.

Invadir, (é isso, mesmo: INVADIR), um evento particular, extremamente doloroso para outras pessoas, para protestar dizendo que foi um bem para a humanidade a morte de Cory e que a namorada deveria se matar também, é de um absurdo que, sinceramente, não sei nem de onde eu estou conseguindo tirar minhas palavras para escrever esse desabafo texto.

No momento, eu sinto pena dessas pessoas que foram alienadas por uma crença de ódio, sendo levadas a acreditar em coisas que Jesus, Buda e Deus com todos os seus diferentes nomes, nunca ensinou, nunca cogitou e nunca pensou.

Se quando eu desencarnar, eu perceber que tudo aquilo que eu acreditei em vida é mentira na pós-vida, eu ficarei sem chão. Enquanto isso, eu, cristã-espírita-estudante-brasileira-humana, continuo acreditando e apoiando toda forma de amor e rezo para que um dia, todas as pessoas possam enxergar seus verdadeiros amigos, porque a única resolução que eu tenho para o caso de Cory Monteith é a de que os dois "amigos" que saíram com ele na noite anterior, não eram amigos de verdade.

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E para finalizar, eu, como fã de Cory, não sei como vai ser assistir Glee sem os duetos fantásticos entre ele e Lea Michele. Não sei como vai ser assistir a um episódio sem ver a cara de bobo e os movimentos de dança sem coodernação nenhuma desse cara que saiu desse plano para ir brilhar em outro. Você vai fazer falta, Cory. Não vou falar "descanse em paz" porque eu quero você bem logo para continuar ajudando pessoas como você fazia aqui embaixo.