Eu já fui muitas. Não só nessa vida, mas em muitas outras. Eu já fui outros. Estive em tantos lugares dos quais realmente não me lembro. Talvez tenha participado de atos que hoje eu abomino. Ou até talvez tenha sido vítima de algum desses atos.
Mas nessa vida, eu sou quem eu tenho de ser e sinto, as vezes, uma vontade enorme de inverter papéis, de encenar outra coisa, de dizer outras falas, de amar pessoas que me amam e não viver uma paixão platônica doida.
O momento crucial para se divertir é quando você sente que pode desabar, mas é nesse exato instante que o mundo se fecha e não há nada nem ninguém que possa te fazer rir, se você mesmo não quiser, mesmo que isso esteja escrito em algum lugar, determinado para ser, rir é a única coisa que só você pode escolher fazer.
Hoje eu escolhi chorar e enquanto isso, pensava "Por que estou fazendo isso?" e depois percebi que foi somente para olhar o motivo e rir depois.
Eu já fui tantas pessoas das quais não me lembro que fico com medo das consequencias de quem eu não sou mais. Sorte minha que tenho mais do que 1 vida pela frente para consertar qualquer estupidez dessa. Vou rezar hoje.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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2 comentários:
adorei, mas não sei se acredito em outras vidas... sei lá. é bizarro.
Ainda assim seria bom ter a garantia de outra chance caso nada desse certo. ;)
Essas sensações nos vem à tona. Não creio em outras vidas, mas a mágica do texto ainda deixou sua essência no ar. Beijos.
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