domingo, 27 de março de 2011

Sete

Quantos anos fazem? Na verdade, não importa, mas nós fazemos questão de nos lembrar e relembrar. Me conhecer foi a parte essencial para conseguir te conhecer.
Sinto como se você fosse um anjo, algo que eu criei e guardo em memória para me confortar. Digo e repito para mim mesma que é real, mas como pode ser real algo tão abstrato? Será que não é de mentira? Depois de tanto tempo sem saber qual é a verdadeira face da verdade, eu te quero mais perto, te quero mais para mim, te quero como amigo, como irmão, como anjo presente.
Um faz de conta criado para suportar meus pensamentos insanos? Que concorda discordando com o que eu digo, que me faz parar e pensar melhor, que me apóia e que não descança nunca?
Você se perde na vida, nunca me chama para te acompanhar e eu fico perdida também. Fico com raiva, quero ler seus pensamentos, saber onde está. E é assim que eu sinto que você é um anjo. Sempre me encontrando; Por vezes, enterrada diante do peso da solidão. Sete é meu número da sorte.

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E quantas vezes eu precisei dizer
A vida nunca faz mais do que o necessário
Para nos afirmar que somos mais
Somos maiores e mais que tudo
Somos eu e você

Um comentário:

Fabio Christofoli disse...

Eiiii sete também é o meu número da sorte!
EU adoro esses seus posts que falam pra alguém, mas ao mesmo tempo falam com todo mundo.

Obs.: tem twitter Giu?