domingo, 1 de abril de 2012

herz

Arranco de minhas próprias mãos como se estivesse infectado. Coloco-o de volta em seu devido lugar. Encaro-o com maravilha. Digo que me pertence. Não o colocaria em outra posição, a não ser desse jeito, dentro de mim.
Bate por dentro, em todos os cantos, assombrando uma canção verdadeiramente mórbida. Sempre há uma morte. Seja física ou sentimental. No nosso caso? Física, certeza.

Há sempre um vazio à ser preenchido, mas não agora. Não em nós.
Há sempre uma conversa à ser terminada, mas não hoje. Não com a gente.

E eu? Eu não vou cansar de você, desde que ele continue a bater.

Ritmado, parecendo cansado, mas sempre, sempre, pulsando apaixonado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa! Intenso.
Adorei! haha

Um século depois - É a correria, to dizendo... - respondendo seu comentário, Pois é, é o que dizem... Depois piora. E com faculdade, depois piora MESMO! haha

=*