sábado, 12 de março de 2011

Liberty


Pensamos em direitos. Nós pensamos direito?

É a velha moral da vida. Aquela senhora
que passa o dia tricotando na varanda,
com pantufas e coque no cabelo loiro, desbotado.

Não há ninguém que possa te dizer o
que fazer e que a opinião seja melhor que a sua.

Liberty. Liberdade de ser, então seja.



A brisa calma, o cheiro de primavera que invadia seus cabelos, seus desejos. Andava descalça em grama molhada, úmida de lágrimas primaveris. As flores cantavam ao seu redor, oh belo dia que nasce das profundezas terrenas, do choro minguado da lua mal iluminada. Ajoelhou-se como se fosse rezar, estendeu os braços como se fosse louvar, fechou os olhos como se fosse chorar e suspirou como as paixões sem endereço, nem sobrenome.
Ela era quem deveria ser, ninguém havia lhe dito o que fazer. As árvores a encaravam com admiração, as folhas queriam tocar sua pele dourada, o sol tranquilo a queria em seus braços e todas as flores cantavam fervorosamente em adoração à liberdade.

"Seja. Sinta. Ame como bem entender."
R.Sigma

3 comentários:

Sílvia disse...

"Ame como bem entender."
Por há várias formas de amar e nunca ninguém ama da mesma maneira, não é? :)
Adoro ler os seus posts!

Bianca Nunes disse...

Há várias formar de agir, mas amor pra mim tem o mesmo significado sempre!
E creio que há alguém que possa te dizer o que fazer, Deus, e o que Ele manda sempre é melhor!
Beijinhos

Anônimo disse...

... e viva do jeito que te faça feliz.

adorei, como sempre.
amoo andar descalça, principalmente na fazenda, é uma sensação inigualável.

;*