quinta-feira, 5 de maio de 2011

Amargo

O som amargo que me invade
A saliva aguda que consome
O pão, a ausência, o coração
A vontade absoluta do não

Sobe e desce na saudade
Fora o som que me emudece
Perco o passo, esqueço a idade
O grito frio que não se esquece

Sois o branco que largou
Perdura e cura a emoção
Sois o negro pálido que negou
Toda essa necessidade dor

Um comentário:

Rafael Cinza disse...

E aí, guria, nunca mais nos falamos, hein???

Pois então, tem um selo pro seu blog lá n'O Autor Do Submundo...