sexta-feira, 27 de março de 2009

and when the sky looks so far... ♫

you come and say that's never too late to live our lifes right and kiss me as you say goodbye. In that moment, I wish with all my heart that you were wrong, but it was all right. All. Right. "
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Eu poderia escrever tudo isso em inglês já que me sinto melhor para me expressar em inglês nesse momento, do que em português... Mas como eu quero deixar a mensagem bem clara para todos os que forem ler toda essa lorota, eu escrevo na minha língua mãe pra facilitar a vida de todos ;
Eu tambem poderia dizer para todos o que eu tô sentindo e o que eu quero dizer, diretamente. Mas não o farei. O porque? Essa história possui versões dos que vivem, dos que checam por fora, dos que acham que sabem de tudo e dos que não sabem de nada. Escreverei, assim como sempre escrevo, de forma indireta, usando o pronome "Ela" que na maioria das vezes, mas não sempre, sou eu mesma. Espero sua opinião sincera e um conselho, quem sabe.
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Ela passou a vida tentando saber diferenciar por si mesma o certo do errado, o sincero do mal intencionado. Nunca soube. Mas acreditou profundamente que o seu coração a guiaria para o melhor, para o que tivesse de ser e ela teve fé que só seriam coisas boas... pobre ilusão! Afinal, o que uma garotinha poderia esperar de mais da vida?
Viveu anos acreditando que o seu coração era burro, que não sabia o que fazia e não temia o que sabia; Mortífera máquina de ilusões que se tornou, ela não poderia retornar a vida real, estava trancafiada numa cadeia de corações deslacerados pelo resto da vida, ou isso era o que ela temia;
Uma vez, jurou nunca mais se apaixonar, falou a si mesma milhares de vezes que não era preciso, ela por ela sempre tinha conseguido e não teria necessidade de outra pessoa, outras idéias pra completamentar aquela vida que ela seguia cheia de pessoas em volta, mas sozinha enfim.
Até que chegou o momento que ela não aguentou mais não se iludir. Ela tinha necessidade de fazer com que seu coração pasasse por tudo aquilo que ela ja temia e desconhecia, mas sabia que ia acontecer. Se apaixonou então pelo vento. Sabia que ele não a deixaria, por mais que temesse uma reviravolta, ela vivia dele... Ela apenas esqueceu que ele não vivia dela e esse vento tornou-se um vendaval, que nunca a procurava, apenas fugia. Cortou relações com o vento, mas jurou a si mesma que jamais deixaria de viver sobre ele, com ele, por ele.
Num outro caminho, num outro momento, encontrou a mentira. Sempre mal intencionada, a mentira teve inveja daquilo que ela não tinha. A paixão foi pouca e traíra. A menina chorou um choro falso, assim como o amor que ela achava que a prendia.
Voltou-se ao vento, que sentiu falta dela e disse ' Jamais senti tal emoção, como senti quando estava contigo. Sem você, nem minha respiração mostrava valer a pena. '. Desde então ela esta com o vento, que terminou com a Chuva, para cuidar e protege-la.
Mas agora os sentimentos da menina são mais verdadeiros do que deveriam ser, já que para a cabeça dela o vento é apenas o vento, que pode ser tão necessário para todos, mas pode escapar por entre os dedos a qualquer momento.
Ela tem medo de ele lhe escape, que ele não viva mais dela e que ela continue sobrevivendo dele. Então ela tenta fazer com que ele mostre ciúmes, apenas para a sua mente fantasiosa perceber que não importa quem esteja com ela, seja a mentira ou a ilusão, ele sempre estará ali, cuidando para que o sopro, não sopre e que a gota d'água não caia em vão. Mesmo com isso, ela não tem certeza e falar para o vento parece não ter sentido. Ela vive na incerteza do que é errado ou não.

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Utilizei de nomes fictícios apenas para ficar mais poético e vocês entenderem o que cada um representa pra mim. Uma Mentira que querendo ou não vai ficar sempre me cercando, as Ilusões que parecem nunca se acabar e o Vento do qual vivo e sobrevivo a cada dia, mas que parece poder escapar a qualquer momento.
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Ouvindo: Darling - Eyes set to kill

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